Durante três dias, representantes de todos os estados brasileiros discutiram as próximas etapas do projeto que visa o enfrentamento da tuberculose no sistema prisional
O projeto Prisões Livres de Tuberculose, por meio do Departamento Penitenciário Nacional (Depen) e da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), realizou videoconferências com representantes de todos os estados brasileiros entre os dias 2, 3 e 4 de março. O objetivo apresentar as próximas ações do projeto, que consistem na entrega dos materiais da campanha de comunicação e nas intervenções de Teatro-Fórum.
Os materiais, como canetas, canecas, murais informativos e cartilhas sobre tuberculose e HIV/aids serão entregues em todas as unidades prisionais do país. As intervenções de Teatro-Fórum e as mobilizações em fila, que visam qualificar o conhecimento dos profissionais de segurança e de saúde e ainda dos familiares das pessoas privadas de liberdade sobre a doença, serão iniciadas em abril.
Além disso, na ocasião foram repassadas orientações sobre prevenção e cuidados em relação ao novo coronavírus no sistema prisional. Para qualificar a divulgação de informações e orientações sobre esse tema, o Depen institui Grupo de Trabalho para auxiliar os gestores estaduais.
As videoconferências contaram com a participação de mais de 240 gestores estaduais, sendo coordenadores de saúde da administração penitenciária e da rede pública de saúde, além dos apoiadores e dos mobilizadores sociais do projeto; e das equipes técnicas do Depen e do Ministério da Saúde.
Agora os representantes irão organizar cronograma de atividades, que acontecerão até julho deste ano em mais de 80 unidades prisionais estaduais e nas cinco penitenciárias federais. “Espera-se alcançar aproximadamente três mil servidores nas unidades prisionais, de forma a sensibilizar sobre a importância do cuidado necessário para os agravos mais comuns no sistema prisional”, afirma o coordenador de Saúde do Depen, Rodrigo Pereira Lopes.
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