Representantes regionais da administração penitenciária e da saúde definiram estratégias para o enfrentamento da tuberculose no sistema prisional
Entre os dias 27 e 29 de agosto, o projeto Prisões Livres de Tuberculose realizou sua quarta oficina regional, em Brasília. Gestores da administração penitenciária, coordenadores de tuberculose e HIV e representantes da atenção básica de Goiás, Distrito Federal, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul participaram dos três dias de atividades.
Coordenadores e apoiadores institucionais do projeto, além de representantes do Ministério da Saúde e da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) também estiveram presentes. Na ocasião, os participantes articularam metas e definiram estratégias de enfrentamento à tuberculose no sistema prisional da Região Centro-Oeste.
“A discussão por unidade da federação permite que as realidades locais sejam evidenciadas e diante, da flexibilidade do projeto, propostas e ações são elaboradas de acordo com a dinâmica de cada estado”, explica Letícia Maranhão, assessora técnica do Departamento Penitenciário Nacional (Depen) e coordenadora nacional do projeto Prisões Livres de Tuberculose.
O principal objetivo das oficinas, segundo Letícia, é que os participantes compreendam as metas do governo federal com a execução do projeto, que contempla ações específicas para a superação da tuberculose no sistema prisional.
Durante a oficina, os participantes também fizeram estudos de casos hipotéticos para reconhecimento dos fluxos e dos procedimentos relacionados à tuberculose nas unidades prisionais. Foram apresentadas as estratégias de comunicação e educação do projeto, como o Teatro-Fórum (recurso teatral que possibilita a discussão em grupo para resolução de
conflitos) e os materiais da campanha de comunicação, como os cadernos de saúde e o álbum seriado.
A próxima oficina acontece na Região Nordeste, entre os dias 10 e 12 de setembro, em Aracaju (SE).
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