Encontro reuniu gestores do sistema prisional e da saúde de Minas Gerais, Rio de Janeiro e Espírito Santo
Na quinta-feira (22), o projeto Prisões Livres de Tuberculose concluiu a etapa das oficinas regionais na região Sudeste. Foram três dias de estudos de caso, troca de experiências e boas práticas voltados exclusivamente aos gestores da administração prisional, das coordenações de Tuberculose e da Atenção Básica de Minas Gerais, Rio de Janeiro e Espírito Santo (a oficina de São Paulo aconteceu entre 13 e 15 de agosto, na capital).
Participaram, ainda, coordenadores nacionais e apoiadores institucionais do projeto, representantes do Ministério da Saúde e da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
Na ocasião, os materiais da campanha e as estratégias de comunicação e educação em saúde elaboradas para a comunidade carcerária (profissionais de saúde, profissionais de segurança, pessoas privadas de liberdade, pessoas privadas de liberdade em tratamento e familiares) também foram apresentados aos participantes.
Atores durante encenação de Teatro-Fórum: metodologia apresenta situações-chave no atendimento de tuberculose no sistema prisional e busca encontrar soluções entre a plateia
O encontro foi uma oportunidade para conhecer as características e as demandas específicas de cada região.
“Os três estados têm diferenças marcantes em relação à oferta de saúde no sistema prisional. Nesse sentido, a oficina permitiu que enxergássemos de forma mais clara a importância de que as políticas públicas e os fluxos de saúde sejam elaborados de acordo com as necessidades de cada território”, afirma Letícia Maranhão, assessora técnica do Departamento Penitenciário Nacional (Depen) e coordenadora nacional do projeto Prisões Livres de Tuberculose. “Conseguimos ainda debater a saúde prisional para além da tuberculose, falando sobre o caminho da oferta de saúde nas unidades de saúde.”
A próxima oficina será aplicada na região Centro-Oeste , entre os dias 27 e 29 de agosto.
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