Profissionais da saúde selecionados como apoiadores institucionais participaram da oficina de apresentação do projeto “Prisões Livres de Tuberculose”. A atividade, realizada durante os dias 26, 27 e 28 de setembro, marca o início da campanha nacional, que tem como objetivo utilizar ações de comunicação e educação em saúde como estratégia para a organização da rede de atenção à saúde. Deste modo, a campanha contribui para a detecção precoce e o tratamento oportuno das pessoas identificadas com tuberculose na comunidade carcerária. O evento ocorreu na sede do Departamento Penitenciário Nacional (DEPEN), em Brasília.
Os profissionais receberam orientações técnicas sobre tuberculose, além de informações sobre o sistema prisional e a Política Nacional de Atenção Integral à Saúde das Pessoas Privadas de Liberdade no Sistema Prisional (PNAISP), que visa garantir o acesso ao Sistema Único de Saúde (SUS). As ações e atividades previstas no projeto também foram discutidas, visando a implementação e implantação nos territórios.
Como apoiadores institucionais, esses profissionais devem articular as estratégias do projeto com as instâncias locais. Devem ainda supervisionar, apoiar e intervir nos processos de trabalho de forma interativa, estabelecendo mecanismos de cogestão para a execução das atividades em 75 unidades prisionais, que foram previamente selecionadas por critérios epidemiológicos de tuberculose e população encarcerada.
O evento foi conduzido pelo DEPEN e pelo Núcleo de Saúde Mental, Álcool e outras Drogas da Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ) e tem apoio da Coordenação de Saúde no Sistema no Sistema Prisional (COPRIS/DAB) e do Programa Nacional de Controle da Tuberculose, vinculados ao Ministério da Saúde.
