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Oficina para Mobilizadores Sociais do projeto "Prisões Livres de Tuberculose"


O Departamento Penitenciário Nacional (DEPEN/MSP) promoveu, em parceria com a Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ) e com apoio da Coordenação Geral do Programa Nacional de Controle de Tuberculose do Ministério da Saúde (CGPNCT), nos dias 17, 18 e 19 de dezembro, a oficina para Mobilizadores Sociais do projeto “Prisões Livres de Tuberculose”.

O evento, que aconteceu no auditório da FIOCRUZ Brasília, reuniu os apoiadores institucionais do projeto e os mobilizadores sociais selecionados para atuar nas ações de educação em saúde voltadas aos familiares das pessoas privadas de liberdade. As intervenções em fila de espera junto aos familiares constituem uma das estratégias previstas pela iniciativa, que busca desenvolver ações em saúde para a comunidade carcerária com foco na tuberculose.

A mesa de abertura foi composta por André Guerrero, do Núcleo de Saúde Mental, Álcool e Outras Drogas da FIOCRUZ/Brasília, Letícia Maranhão, do Departamento Penitenciário Nacional do Ministério da Segurança Pública (DEPEN/MSP), e Patrícia Werlang, representando a CGPNCT. Denise Arakaki, coordenadora do Programa Nacional de Controle de Tuberculose, também esteve presente.

Na oficina, os mobilizadores conheceram os objetivos e as atividades do projeto e receberam uma capacitação sobre o manuseio da plataforma digital elaborada como ferramenta de trabalho nas bases locais. Os participantes assistiram a apresentações sobre o sistema prisional brasileiro, com Kléber Morais, do DEPEN/MSP e sobre o panorama do HIV/Aids no país, com Gerson Pereira, do Departamento de Vigilância, Prevenção e Controle das IST, Aids e das Hepatites Virais (DIHAV). As orientações técnicas sobre a atenção à tuberculose e à coinfecção TB-HIV foram realizadas por Gabriela Magnabosco, da CGPNCT.

No decorrer do evento, foram compartilhadas experiências exitosas de educação por pares. As convidadas Wanda Guimarães e Sônia Regina, do Centro de Promoção da Saúde (CEDAPS-RJ), e Ana Vidal, da Associação Cultural de Mulheres Negras (ACEMUN-RS), relataram suas experiências de mobilização social e de intervenções com familiares em fila de espera de unidades prisionais. Outra atividade de destaque da oficina foi o teatro-fórum, técnica teatral que compõe o método do teatro do oprimido, utilizada para a discussão e a reflexão do trabalho dos mobilizadores dentro dos territórios, por meio de cenas que retratassem situações deste tipo de abordagem.

O último dia do evento foi reservado para a construção de planos de trabalho. As equipes estaduais, formadas pelos apoiadores institucionais e mobilizadores sociais, discutiram o planejamento de reuniões e oficinas, dentre outras ações, que serão realizadas em seus cenários a partir de janeiro de 2019.

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