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Reunião em Brasília apresenta plano de ações para enfrentamento da tuberculose no sistema prisional

Evento reuniu apoiadores institucionais, gestores e profissionais de saúde dos estados brasileiros durante os dias 27 e 28 de março, em Brasília 


Nos dias 27 e 28 de março, coordenadores de tuberculose nos estados, gestores do sistema prisional e apoiadores do projeto Prisões Livres de Tuberculose participaram de uma Reunião Técnica em Brasília. Durante a reunião foram discutidas as ações estratégicas de 2019 para o enfrentamento da tuberculose (TB) – doença infecciosa que mais mata no mundo atualmente.

O tema saúde e tuberculose, especialmente no contexto prisional, fez parte de todo o evento. De acordo com a coordenadora geral do Programa Nacional de Controle da Tuberculose (PNCT), Denise Arakaki, tuberculose e aprisionamento “andam juntos”. Mas a doença não fica restrita ao sistema prisional. “Muitas vezes uma pessoa adquire a tuberculose em uma unidade prisional, mas vai adoecer em liberdade, aumentando a presença da doença na comunidade”, explica.

Os casos de TB no sistema prisional representam 10,5% dos registros realizados pelo Ministério da Saúde em 2018. Em 2019, esse número deverá ser ainda maior, em função da subnotificação de casos e do aumento anual da população carcerária.  O controle da tuberculose exige, portanto, medidas estratégicas – especialmente entre os grupos prioritários, como é o caso da população privada de liberdade.

Durante a Reunião Técnica, os participantes reforçaram seu comprometimento para identificar precocemente e tratar os casos de tuberculose no sistema prisional – um dos objetivos principais do projeto Prisões Livres de Tuberculose. “Ainda que não tenhamos condições adequadas, nosso compromisso é de realmente enfrentar a questão da tuberculose nas prisões”, disse Fabiano Bordignon, diretor geral do Departamento Penitenciário Nacional (Depen).

O evento, que marca o encerramento das atividades pelo Dia Internacional de Combate à Tuberculose, foi realizado pelas três instituições que coordenam o projeto: Departamento Penitenciário Nacional (Depen), Ministério da Saúde e Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

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