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Prisões Livres de Tuberculose: educação em saúde para superar a TB no sistema prisional

Por meio de ações de articulação entre diversos órgãos, Projeto qualifica os fluxos de assistência para auxiliar na superação da TB


Agente de segurança, durante oficina regional em São Paulo, em 2019, folheia caderno de saúde desenvolvido pelo Projeto para educação em saúde dos servidores


O enfrentamento à tuberculose no sistema prisional é fundamental para a superação da doença. Por isso, o projeto Prisões Livres de Tuberculose, criado por meio do Departamento Penitenciário Nacional (Depen) e da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), com colaboração técnica do Ministério da Saúde, desenvolve ações para promover a educação em saúde e qualificar os fluxos de assistência à saúde.


O projeto está dividido em três eixos. São eles: ações de educação em saúde, ações de organização dos fluxos de assistência à saúde e ações em saúde (confira o fluxograma na imagem abaixo).

Eixos do projeto Prisões Livres de Tuberculose. Cada atividade foi construída de forma horizontal, a partir das demandas e dificuldades das unidades prisionais.


Cada eixo comporta uma série de ações, que incluem:


• a oferta de um curso EAD sobre saúde no sistema prisional para os servidores penitenciários, pelo 1º eixo;

• apoio na elaboração de planos de trabalho para o enfrentamento da tuberculose junto aos Estados e ao DF, pelo 2º eixo;

• apoio na realização de busca ativa, pelo 3º eixo.


Em função da pandemia de coronavírus, algumas atividades previstas para 2020 e 2021 tiveram que ser readaptadas. Exemplo disso é a realização de intervenções de Teatro-Fórum – metodologia desenvolvida por um teatrólogo brasileiro para propor reflexões de cunho social em grupos.


No projeto Prisões Livres de Tuberculose, ela seria aplicada presencialmente para a sensibilização e a discussão em grupos de servidores penitenciários e gestores de tuberculose e administração prisional. O objetivo: promover reflexões sobre as práticas estabelecidas e fomentar as discussões sobre a reorganização dos fluxos e a renovação de estratégias de atendimento à saúde prisional, especialmente no que diz respeito à tuberculose nas unidades prisionais brasileiras.


Com as mudanças provocadas pela pandemia, a estratégia migrou 100% para o formato digital, possibilitando agora que mais gestores, coordenadores e servidores se apropriem da metodologia a partir dos vídeos e das instruções disponíveis no site do Projeto (conheça aqui).


Como resultado, o alcance dessa estratégia também se tornou maior – e mais sustentável, já que o formato digital permite que o conteúdo continue sendo utilizado sem restrição de tempo. Apesar dos desafios impostos pelas necessidades de distanciamento social, as estratégias desenvolvidas pelo projeto Prisões Livres de Tuberculose vão seguir realizando esforços para o enfrentamento – e a superação da TB no Brasil.


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